Publicado em: 30/12/2019 20:00:13
A Operação “pés de barro” que teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada à realização de pagamentos ilícitos e superfaturamentos de obras no Sertão da Paraíba, resultou na prisão do prefeito de Uiraúna-PB, João Bosco Nonato Fernandes (PSDB) e o afastamento do deputado federal paraibano Wilson Santiago (PTB-PB), e ainda revelou alguns fatos inusitados apresentados pelos envolvidos diretos neste caso.
O prefeito Bosco Fernandes que administra a cidade de Uiraúna, no alto sertão do estado da Paraíba pela 5ª vez, por exemplo, foi o protagonista de uma das cenas mais singulares desta operação, onde aparece em imagens cedidas pela Operação, supostamente colocando dinheiro de propina dentro da calça, sugerindo ter levado dinheiro na própria cueca, o que pra muitos além de tudo se tornou um fato constrangedor, se tratando de um senhor de uma idade já elevada.
Dinheiro na cueca
O prefeito se encontra preso e está oficialmente licenciado do cargo que foi assumido pelo vice-prefeito da cidade, quem vem a ser sobrinho de outro envolvido direto na operação.
No caso o outro envolvido trata-se, do deputado federal pela Paraíba, Wilson Santiago que foi afastado do cargo por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.
Como se não bastasse o que já aconteceu com o deputado federal paraibano, outros desdobramentos ainda estão acontecendo com relação ao parlamentar, como foi o caso de uma descoberta que foi revelada nesta segunda-feira (30), onde a Polícia Federal encontrou um celular escondido em uma caixa de remédio, dentro de um frigobar, durante operação de busca e apreensão na casa do deputado federal Wilson em João Pessoa (PB).
Além de envergonhar a Paraíba, em mais um escândalo envolvendo corrupção no estado, os protagonistas dessa operação ainda produziram verdadeiros casos inusitados se tratando da criatividade para encobrir as falcatruas nas quais participaram e agora estão marcados para sempre nas paginas da história, só que de forma bastante negativa.
Por Ivandney Sena
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